terça-feira, 24 de maio de 2011

o papel da imprensa no processo de desinformação

Quando era criança costumava participar de uma brincadeira que consistia no seguinte: fazíamos um circulo com todos os amiguinhos e o líder do grupo falava ao ouvido de quem estava à sua direita ou esquerda; em seguida aquele que recebeu a mensagem deveria passar para o seguinte, também no pé do ouvido. Isso era feito até que chegasse a última pessoa do circulo a qual deveria falar bem, alto para todos o que ouviu do colega. Quando isso acontecia todos riam ao mesmo tempo. Tal fato se dava simplesmente porque a frase pronunciada pelo último colega não tinha nada a ver  com aquela que o primeiro coleguinha ouviu do líder, nem com o segundo, nem com o terceiro e assim sucessivamente. Não lembro bem o nome dessa brincadeira agora, mas acho que é telefone sem fio.
Essa brincadeira me lembra o que a imprensa e a oposição fazem diariamente; isto é, cada dia inventam uma estória sobre o governo, os partidos de esquerda, os movimentos sociais, o terrorismo etc. Na verdade não se tem praticamente nada de sério que alguém possa de fato acreditar, a não ser os mais interessados com a destruição da imagem dos governos populares e dos movimentos sociais. Para se ter uma ideia, sabe-se que a intenção da mídia conservadora é confundir a população, enquanto se desvia a atenção dos problemas mais sérios que a sociedade enfrenta. Por exemplo, a votação do novo código florestal é algo que toda a sociedade deve estar atenta, pois, está em jogo o futuro do nosso planeta, do meio ambiente e das condições de vida dos trabalhadores rurais, especialmente os que fazem parte da agricultura familiar.
O novo código florestal, se for aprovado da forma em que se encontra será um grande desastre, conforme apontam os estudiosos do assunto, os ex-ministros do meio ambiente e representantes dos movimentos sociais. Enquanto isso a imprensa cuida de confundir ainda mais a população na tentativa de desestabilizar o governo Dilma como forma de barrar os avanços previstos no seu programa. Por outro lado, é no mínimo curioso que o Deputado Aldo Rebelo (PCdoB) esteja à frente dessa história e com o apoio do agronegócio. A pressão é grande dos ruralistas, os quais já demonstraram diversas vezes que estão no congresso e no senado muito mais para garantir os seus interesses particulares do que o da sociedade como um todo, assim como fizeram na época da constituinte, quando formaram o famoso Centrão no intuito de barrar qualquer possibilidade de Reforma Agrária no país. Acorda Brasil!

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